sábado, 23 de fevereiro de 2008


agora só não me quero esquecer das conclusões a que cheguei hoje..
não acho necessário dissertar sobre isso!
porque são tão abstractas
e não quero que percam a sua essência
de recém-nascidas.
há coisas tão singulares 
como a flor amor-perfeito
que não tem plural
porque seria: amores-imperfeitos..
porque tudo o que é perfeito é único!
e eu não compreendi que já sou uno
e que há coisas que só o tempo resolve!
isto não devia ser abstracto..
isto não devia ser sistematizado em matemáticas..
isto devia ter sido aprendido no ventre
em vez de aparecer na sombra!
apesar de tudo, 
vou continuar a assistir,
ao espectáculo de marionetas sem fios
da vida incontrolável que quero controlar..
metam-me na cabeça que não sou deus!
porque esse já morreu três vezes..
ou duas porque numa não chegou a nascer..
ou quatro porque também eu o apunhalei!
metam-me na cabeça que sou verde,
nesta vida que nem sempre é cor de rosa
como nós a tentamos pintar!

2 comentários:

Sara C. Rodrigues disse...

Podes ser verde, mas isso não quer dizer que não possas passar por momentos cor-de-rosa. =)

Não temos que forçar nada... De nada vale, pintar a vida de rosa, se ela nesse momento for azul, por estar coerente com a cor do nosso espirito no, respectio, momento.. Porque a vida é da cor que ós a quisermos ver, sem que seja preciso pintá-la.

Ela reflete a cor que irradia de nós...

Beijinho

Anónimo disse...

Ao fim de tanto tempo e de reler este "poema" vezes sem conta em diferentes estados de espirito, devo dizer que é um texto que me diz muito. Não irei dizer porquê. Mas gosto dele.

Has-de ver os podcasts da Bjork q estao no ITunes e ouvir a versao de Antony and the Johnsons a musica Knockin'on heaven's door de Bob Dylan - faz parte da banda sonora de I'm not There.