domingo, 6 de janeiro de 2008

crava-me lume























crava-me lume,
fuma o ar que me envolve
para que eu não ouse respirar
o mesmo ar que respiras.
puxa-me os cabelos
para que eu fique careca de saber o que queres.
dá-me um lápis
para eu parar de pensar,
pelo menos com a cabeça,
que é o que costuma pensar em nós.
atira-me uma maçã e uma ampola
do lado de fora da jaula
para que eu possa pecar
de forma mais inteligente.

2 comentários:

Anónimo disse...

Eu não fumo :D

Em que fase é que te encontras? Não consigo identifica-la. Estou a ler os teus inéditos xD

E acho este texto bastante curioso. A palavra "maçã" e "pecado" lembra-me outros poemas... têm alguma relação?

*

espektrum disse...

n fase da parvoeira.. caídinho por alguém.
=P

uma fase de dúvida, pq havia mais q uma outra pessoa.. *revira os olhos*

sim, claro q tem ligação.

tnh sono, fogo.
começaram as aulas.