quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

diz-me quão profunda é a crença


diz-me quão profunda é a crença!
faz-me entender quando é que és tu que falas.
por vezes é preciso mais do que um sinal de luzes..
e aproveitas qualquer poste de semáforo para fazer um strip invertido
em que te vestes de rótulos
e a tua boca conta-nos o contrário.
diz-me quão profunda é a crença em ti próprio!
explica-me essa religião que criaste só para ti
e para os demais que recusam
porque são com tu e têm também as suas..
alguém que me diga quantas religiões se criaram até hoje.
alguém que me diga quantos strips invertidos se fazem por dia.
e depois alguém que tente me ensinar a não ter vergonha de pertencer à mesma espécie que insiste em aumentar a matemática e o português!
insite em dar à luz problemas nas suas miseras vidas inanimadas, sem acção,
e só o fazem porque o criador percebe sempre o que cria..
só parece difícil a resolução dos auto-problemas
aos olhos dos outros!
diz-me se a crença é verdadeira..
nem sei se será necessário!
geralmente a cara é a impressão de um documentos chamado cérebro.
oxalá fosse do peito..
mas o cinzento soprepõe-se sempre!
diz-me quão profunda é a crença!
faz-me entender quando é que és tu que falas
e não o factor H!
pena que o Homem tenha de ser só mais um vasilhame
que gira e gira,
e enche-se de rótulos mesmo sem querer.

2 comentários:

Anónimo disse...

A crença está sempre dentro de nós porque somos apenas nós no nosso interior que sabemos no que acreditamos. O que é dificil é saber em quem acreditar mas o teu interior diz sempre o que escolher, o que fazer, onde está a crença!

É pena ás vezes perdermos a crença em quem gostamos ou em quem acreditamos.

Gosto imenso da foto... David Fonseca rulla a brava! xD

Sara C. Rodrigues disse...

A crença...
A crença acaba por ser, talvez, o que demais profundo existe em nós... ou talvez devesse ser...
Pois quando não é, acabamos por nos perder no enorme abismo que se cria em nós...
A crença é sempre verdadeira, para quem acredita nela... No entanto, nem sempre se torna no mais verdadeiro quando os nossos valores caminham noutro percurso...

Gostei do strip inverso, vai (de certa forma) de encontro ao "concebermo-nos inversamente" de uma ideia recente transposta para o meu blog... lool

Beijinhosssss